A leitura do Evangelho de Marcos (Jesus a caminho de Jerusalém)
com a cura do cego Bartimeu nos apresenta um modelo de fé.
O narrador faz questão de frisar que Bartimeu era “um mendigo
cego, sentado à beira do caminho”, mas ainda conserva em si a esperança de que
alguém possa lhe trazer novamente a possibilidade de ver. E este alguém seria Jesus Cristo. À medida que a multidão se aproximava, mais ele apurava os ouvidos. Quando percebeu que era Jesus, o Nazareno, que passava, começou a gritar: “Jesus, filho de Davi, tem compaixão de mim!”
A única ferramenta de luta pela vida que lhe restava era a voz.
E quando ele gritava, muitos mandavam que ele se calasse. Mas ele gritava mais forte” (10,48). O grito de Bartimeu é mais do que simplesmente um grito. É uma confissão de fé.
Detendo-se ao grito de Bartimeu, Jesus disse: “Chamai-o!”.
Diante da miséria humana, Jesus nunca segue adiante. É o Bom Pastor que cuida
da ovelha doente; é o Bom Samaritano que trata das feridas da ovelha machucada. Chamaram o cego, dizendo: “Coragem! Ele te chama. Levanta-te!”
Deixando a sua capa, levantou-se e foi até Jesus.
Este evangelho nos mostra a importância da fé e persistência que
devemos ter nas situações que ocorrem no dia-a-dia. Quando Jesus disse ao cego
Vai, a tua fé te salvou!, No mesmo instante ele recuperando a vista e seguia –
lhe pelo caminho, são palavras que curam a alma, o corpo e o coração.
Após a missa houve a procissão pelas ruas do bairro com a imagem
de São Judas e a benção do Santíssimo Sacramento, muitas pessoas participaram
do encerramento dos festejos em clima de oração e louvores a São Judas Tadeu.