Convidamos a todos para participar da Festa Religiosa no Morro dos Três Irmãos neste próximo dia 03 de maio, às 8:00h. Confira abaixo um pouca da história da religiosidade referente ao Morro:
Um dia, três irmãos
caçadores de abelhas saíram para caçar, quando de repente foram surpreendidos
por uma forte tempestade. Os três resolveram se abrigar, dentro de uma furna no
morro. A tempestade fez derrapar uma grande pedra, coincidentemente onde eles
se encontravam. Os três irmãos morreram sufocados, sendo encontrados dias
depois. Diante deste fato e do local ser constituído por três morros, o lugar
ficou conhecido como Morro dos Três Irmãos. (Fonte:
http://www.jaicos.com/cultura.asp).
Em 04 de outubro de 1.945, foi inaugurada a capelinha do Bom Jesus no Morro dos Três Irmãos. A via – sacra com 14 cruzes de madeira medindo 3m x 2m. De acordo com o padre Evaldo Bette, o morro dos três irmãos é um ponto de romarias e veneração de avultado número de fiéis em todo o tempo.
De acordo com senhor Camilo Lélis a primeira festa dos morros com missa se deu com o padre Miguel em 1.918. “Eu me lembro como se fosse hoje, Eu era rapazinho de 13 anos e fui de burro com o meu pai.” Já o senhor Francisco Crisanto afirma que foi batizado na primeira festa dos morros em 1.919.
Dados da festa:
1917 – Os missionários
José e Severino colocaram o Cruzeiro no Morro dos Três irmãos onde se encontra
a Capela;
1919 – O Pe. Miguel dos
Reis Melo celebra a primeira Missa. A segunda imagem (destruída por um raio)
foi adquirida pela encarregada dessa festa Guiomar Coutinho mais ou menos no
ano 1940, sendo vigário na época o Pe. José Zimmermam;
1959 – No dia três de
maio foi colocado no santuário do Morro dos Três irmãos pelo Revmo. Pe. Mariano
da Silva Neto a imagem do Cristo Crucificado. Esta imagem foi benta solenemente
na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Mercês e levada processionalmente até o
Santuário, onde se encontra hoje;
1964 – Em três de maio
deste ano compareceu à festa do Morro o Exmo. Sr. Bispo Diocesano D. Edilberto
Dinkelborg que, com sua palavra, sua presença, seu entusiasmo e bondade trouxe
muita alegria aos fiéis. Foi a primeira vez que o local foi iluminado pela luz
elétrica produzida por um gerador;
1976 – Pe. Francisco da
Silva Rocha celebra a última Missa encerrando um período de festejo que durou
mais de 60 anos;
1978 – Decidiu-se em
reunião convocada pelo Vigário Ecônomo Pe. André Fillippi e, com a presença de
membros da equipe de pastoral e conselho paroquial não mais celebrar a festa do
Morro dos Três irmãos tendo em vista que para ali estava acorrendo grande
número de comerciantes e tornando-se lugar de prostituição;
1996 – Retorna a
celebração da festa, no dia três de maio, tendo à frente o vigário paroquial
Pe. Gregório Leal Lustosa. Contou-se com a participação de um número bastante
expressivo de devotos após vinte anos da última Missa ali celebrada. O povo
recordou com saudade e lágrimas. Muitos idosos se ajoelhavam e agradeciam pela
oportunidade de pagarem promessas. Alguns que estavam enfermos se encorajaram e
em penosa viagem subiam as íngremes ladeiras do Morro, e, de joelhos,
acompanharam a Santa Missa, cantaram o Ofício da Imaculada Conceição e rezaram
o Terço;
2005 – E continua até os
dias de hoje a devoção à Santa Cruz no Morro dos Três irmãos.
Pessoas que foram encarregadas da organização da
festa: Boaventura Carvalho e Dulcinéia, Socorro Lélis, Sr. Rafel Lélis, Guimar
Coutinho, Marcos Praxedes (como coordenador voluntário) Valentim Dantas e Sr.
Nicolau Araújo.
Por: Pe. Espedito Antonio de Oliveira, informações de paroquianos.
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